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Memórias de Nunca

Om Memórias de Nunca

111° livro do autor das séries "OLYMPUS" e "EROTIQUE", sendo outros 109 livros publicados pela Amazon. Alguns trechos: "E, ao final de uma noite plena, / Onde tenhamos ignorado todas as convenções, / Eternize em minha mente uma erótica cena, / Onde minha Poesia a tenha libertado de seus grilhões..." "Se você se comportar, quem sabe eu lhe revele / Segredos que jamais revelei a ninguém, / Soprados em meus ouvidos pela Fantasia, / Perene amiga dos poetas insanos, / Que se diverte em torturá-los, / Mostrando-lhe mulheres lindas / E lugares que jamais existiram, Onde elas nunca estiveram / E nem mesmo seu perfume restou, / Para contar uma história apimentada / Sobre amores que não deveriam ter existido, / E jazem escondidos / Sob os umbrais da Eternidade..." "Nossos corpos são gramaticais: / Aglutinam-se, / Justapõem-se, / Pressupõem-se, / Aplicam toques linguísticos, / Sintetizam beijos, / Diretos e indiretos, / Interpretam sentidos, / Trocam regências, / Palavras ativas e passivas," "Que é esse ponto de interrogação / Bailando nesses teus olhos infelizes? / Qual será o segredo dessa questão, / Afinal, que queres dizer, mas não dizes?" "Se alguma noite eu estiver bêbado / De amor e luar, / Talvez, apenas talvez, / Eu lhe abra meu coração, / E lhe conte alguns segredos / Que guardei no fundo do cofre / Que em minha alma reside, / Cheio de guardados inconfessáveis, / Versos de amor jamais escritos, / Trovas que fariam a Lua ruborizar-se, / E, se eu vivesse na época da Inquisição, / Talvez fosse queimado numa fogueira," "Um dia é da caça, / Outro de quem a persegue / Com fogo no olhar, / Principalmente quando a primeira / Usa saia justa e blusa decotada," "Contra o envelhecimento não há o que fazer, / E as memórias aos poucos vão se apagando, / Um inevitável efeito colateral de envelhecer, / E entre as mais implacáveis mudanças, / Infelizmente, as que mais doeram / É que me lembro do que nem devia lembrar, / Mas aquelas inesquecíveis lembranças, / Que na noite da alma se perderam, / Foram aquelas que eu mais queria guardar..." "Essa sua roupa transparente revela / Muito mais do que somente na aparência, / Um mistério que ainda não decifrei, / Pois, mais do que seu corpo lindo, sedutor, / Mostra até o que na sua alma trafega, / E confidencia-me que ela é devassa, / Como acontece com a minha também," "Essa angústia que se espalha / Com minha solidão se parelha / E em minhas sinapses se empilha, / Não me deixando escolha, / Pois em minhas veias se entulha. / A solidão corta como navalha, / Deixando minha vista vermelha, / Meu olhar já não brilha, / Publiquei até a última folha / Da Poesia que em mim borbulha." "Por favor tome cuidado / Com aquelas memórias / Das quais mal se lembra / Pois a alguém elas pertencem / E talvez lhe façam falta / E não se sabe como / Foram parar em sua cabeça" "Horas depois, numa cama, enfim saciados, / Você me pergunta por que demorei tanto, sorrindo, / E eu lhe peço perdão, com os olhos marejados, / Mas não tinha certeza de que chegaria esse momento lindo, / Em que nós dois nos descobriríamos apaixonados, / Não sabia que era para mim mesmo que você se produzia, / E não imaginava ver seus segredos enfim desvendados, / Nessa linda noite, na qual descobri o amor e a Poesia!" "Confessamos um ao outro segredos / Que guardamos por tempo demais, / Mas nunca é tarde / Para se descobrir o amor, / Ainda mais quando ele está por aqui, / Bem ao nosso alcance, / A poucos centímetros de distância, / Bastando um mísero toque das mãos / Ou uma troca de interrogativos olhares / Que revelem existirem sentimentos / Nos quais não se ousara acreditar..."

Vis mer
  • Språk:
  • Portugisisk
  • ISBN:
  • 9798841434887
  • Bindende:
  • Paperback
  • Sider:
  • 114
  • Utgitt:
  • 20. juli 2022
  • Dimensjoner:
  • 140x216x6 mm.
  • Vekt:
  • 141 g.
  • BLACK NOVEMBER
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Beskrivelse av Memórias de Nunca

111° livro do autor das séries "OLYMPUS" e "EROTIQUE", sendo outros 109 livros publicados pela Amazon. Alguns trechos: "E, ao final de uma noite plena, / Onde tenhamos ignorado todas as convenções, / Eternize em minha mente uma erótica cena, / Onde minha Poesia a tenha libertado de seus grilhões..."
"Se você se comportar, quem sabe eu lhe revele / Segredos que jamais revelei a ninguém, / Soprados em meus ouvidos pela Fantasia, / Perene amiga dos poetas insanos, / Que se diverte em torturá-los, / Mostrando-lhe mulheres lindas / E lugares que jamais existiram, Onde elas nunca estiveram / E nem mesmo seu perfume restou, / Para contar uma história apimentada / Sobre amores que não deveriam ter existido, / E jazem escondidos / Sob os umbrais da Eternidade..."
"Nossos corpos são gramaticais: / Aglutinam-se, / Justapõem-se, / Pressupõem-se, / Aplicam toques linguísticos, / Sintetizam beijos, / Diretos e indiretos, / Interpretam sentidos, / Trocam regências, / Palavras ativas e passivas,"
"Que é esse ponto de interrogação / Bailando nesses teus olhos infelizes? / Qual será o segredo dessa questão, / Afinal, que queres dizer, mas não dizes?"
"Se alguma noite eu estiver bêbado / De amor e luar, / Talvez, apenas talvez, / Eu lhe abra meu coração, / E lhe conte alguns segredos / Que guardei no fundo do cofre / Que em minha alma reside, / Cheio de guardados inconfessáveis, / Versos de amor jamais escritos, / Trovas que fariam a Lua ruborizar-se, / E, se eu vivesse na época da Inquisição, / Talvez fosse queimado numa fogueira,"
"Um dia é da caça, / Outro de quem a persegue / Com fogo no olhar, / Principalmente quando a primeira / Usa saia justa e blusa decotada,"
"Contra o envelhecimento não há o que fazer, / E as memórias aos poucos vão se apagando, / Um inevitável efeito colateral de envelhecer, / E entre as mais implacáveis mudanças, / Infelizmente, as que mais doeram / É que me lembro do que nem devia lembrar, / Mas aquelas inesquecíveis lembranças, / Que na noite da alma se perderam, / Foram aquelas que eu mais queria guardar..."
"Essa sua roupa transparente revela / Muito mais do que somente na aparência, / Um mistério que ainda não decifrei, / Pois, mais do que seu corpo lindo, sedutor, / Mostra até o que na sua alma trafega, / E confidencia-me que ela é devassa, / Como acontece com a minha também,"
"Essa angústia que se espalha / Com minha solidão se parelha / E em minhas sinapses se empilha, / Não me deixando escolha, / Pois em minhas veias se entulha. / A solidão corta como navalha, / Deixando minha vista vermelha, / Meu olhar já não brilha, / Publiquei até a última folha / Da Poesia que em mim borbulha."
"Por favor tome cuidado / Com aquelas memórias / Das quais mal se lembra / Pois a alguém elas pertencem / E talvez lhe façam falta / E não se sabe como / Foram parar em sua cabeça"
"Horas depois, numa cama, enfim saciados, / Você me pergunta por que demorei tanto, sorrindo, / E eu lhe peço perdão, com os olhos marejados, / Mas não tinha certeza de que chegaria esse momento lindo, / Em que nós dois nos descobriríamos apaixonados, / Não sabia que era para mim mesmo que você se produzia, / E não imaginava ver seus segredos enfim desvendados, / Nessa linda noite, na qual descobri o amor e a Poesia!"
"Confessamos um ao outro segredos / Que guardamos por tempo demais, / Mas nunca é tarde / Para se descobrir o amor, / Ainda mais quando ele está por aqui, / Bem ao nosso alcance, / A poucos centímetros de distância, / Bastando um mísero toque das mãos / Ou uma troca de interrogativos olhares / Que revelem existirem sentimentos / Nos quais não se ousara acreditar..."

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