Maldicao dos Werck

Na França de 1510, estávamos no tempo da inquisição, e nesta época em nome de Deus, foram cometidas barbaridades inenarráveis. Em uma pequena aldeia ao sul do reino, a matriarca de uma das mais prestigiadas famílias da corte, forjou uma acusação de bruxaria, levando uma linda jovem de origem humilde à condenação e morte na fogueira. Quando tudo aconteceu Helen tinha apenas 17 anos, e a alegação utilizada para a pena capital, foi ela ter como animal de estimação um gato preto. Devido à notoriedade da família Werck, a Igreja fiel aos colaboradores mais abastados, nem se deu ao trabalho de investigar a veracidade da acusação. Durante o julgamento, o padre inquisidor, utilizando-se de suas prerrogativas, caluniou, torturou e matou antes todos os parentes mais próximos de Helen, na tentativa de que confirmassem a monstruosa denúncia de que ela era uma bruxa. Depois de tudo, mesmo sem a confissão dos familiares, encarregou-se pessoalmente da execução em praça pública de sua pena de morte. Entretanto, estes eventos desencadearam reações extremas e sobrenaturais, quando o espírito imortal da acusada fica dividido entre o amor e o ódio, com consequências imprevisíveis na vida de todos os envolvidos nesta saga romântica de duas almas apaixonadas.